Sistema Ocergs promove encontro com a imprensa e apresenta relatório com registros de desempenho das cooperativas gaúchas

Estudo revela crescimento mesmo diante das enchentes, além de nova meta de faturamento

Publicação da 'Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2025' revela faturamentos recordes e estipula meta para ser alcançada até 2030. - Crédito: Reprodução

Mesmo com os impactos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, as cooperativas do Rio Grande do Sul encerraram 2024 com faturamento recorde de R$ 93,25 bilhões, alta de 8,41% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte do 'Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2025', balanço produzido anualmente, o qual foi divulgado hoje, 1º, pelo Sistema Ocergs. Esses números foram apresentados à imprensa, na manhã de hoje, em um café da manhã promovido pela entidade, em sua sede.  

Além do aumento nos ingressos, o estudo aponta crescimento de 10,96% nas sobras, que somaram R$ 5 bilhões, e projeta a meta de R$150 bilhões para ser atingido até 2023, por meio do plano 'RSCOOP150bi de Prosperidade'. "Em um período marcado por perdas e reconstrução, especialmente no meio rural, os resultados demonstram a força, a resiliência e o compromisso do sistema cooperativo com o desenvolvimento sustentável e com as comunidades onde atua", avaliou o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.

Avanço social e econômico

O cooperativismo gaúcho encerrou o ano com 4,2 milhões de associados e 78,5 mil empregos diretos. De acordo com Darci, tais dados representam mais de um terço da população do Estado vinculada a alguma cooperativa. "O associado é o dono, investe, participa das decisões e se beneficia com a distribuição de resultados", acrescentou, ao reforçar o caráter participativo e comunitário do modelo.

O ramo Agropecuário continua liderando os indicadores do setor, com 93 cooperativas registradas, 40,5 mil postos de trabalho e faturamento de R$ 49,9 bilhões, crescimento de 2,49% em relação a 2023. As sobras nesse segmento também aumentaram 30,78%, totalizando R$ 1,2 bilhão. 

Ramos como Crédito e Saúde também mostraram desempenho relevante. Os ativos do Crédito chegaram a R$ 171,9 bilhões, com sobras de R$ 3,1 bilhões. Já no setor de Saúde foram registrados R$ 10,61 bilhões em faturamento e R$ 336,13 milhões em sobras.

Entre os demais ramos, também se destacaram o de Infraestrutura, com faturamento de R$ 2 bilhões (+5,24%), e Transporte, que obteve aumento de 20,92% nas sobras. O ramo Consumo teve o maior crescimento percentual, com alta de 171,80% no faturamento, totalizando R$ 687,43 mil em 2023. As cooperativas de Trabalho, Produção de Bens e Serviços conseguiram manter os resultados estáveis na casa do bilhão.

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