'Nono Festival Piauí de Jornalismo' contará com a presença do jornalista gaúcho André Petry
Comunicador será um dos mediadores da conversa com o editor do jornal israelense Haaretz

A Revista Piauí confirmou, recentemente, que o comunicador gaúcho e diretor de redação do veículo André Petry será um dos entrevistadores do bate-papo com o editor do jornal israelense Haaretz, Amos Schocken. A atividade ocorrerá de forma presencial durante o primeiro dia do '9º Festival Piauí de Jornalismo', que tomará o espaço da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, entre 6 e 7 de setembro.
Entre os demais destaques da programação estão nomes internacionais como Pakrat Estukyan, editor do jornal turco Agos, que aborda o genocídio armênio, e Jiang Xue, repórter independente que examina violações de direitos humanos na China. Também foram convidados profissionais que analisam contextos contemporâneos à luz da história, como Ruth Marcus, colaboradora da revista The New Yorker, que abordará a cobertura do governo Trump. A curadoria está a cargo do editor-executivo da Revista Piauí, Daniel Bergamasco.
André Petry terá papel de mediador na mesa de Amos, garantindo a condução da conversa sobre a cobertura crítica do governo de Benjamin Netanyahu. Além disso, a programação inclui mesas de debate, entrevistas e apresentações ao vivo, como o Foro de Teresina, com os comunicadores Fernando de Barros e Silva, Ana Clara Costa e Celso Rocha de Barros, e a mesa 'Conversa com YouTube'.
Entre os temas abordados estarão exploração histórica do Haiti, conspirações e corrupção na Rússia, assédio em universidades africanas e origens racistas da polícia de Nova York. O festival conta com patrocínio do YouTube e apoio da Open Society Foundations, da Cinemateca Brasileira, da Sociedade Amigos da Cinemateca e do Pulso Hotel.
André Petry
Nascido em 13 de novembro de 1961, André Petry formou-se em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) em 1984, com passagem breve pelo curso de Filosofia. Iniciou a carreira no Diário Popular, em Pelotas, e posteriormente trabalhou no Correio Braziliense, em Brasília, cobrindo questões internacionais, como a política Perestroika de Mikhail Gorbachev e a guerra entre Iraque e Irã.
Entre 1991 e 1996, atuou em São Paulo como editor político da revista Veja, cobrindo a crise que resultou na renúncia do então presidente Fernando Collor. De 1996 a 2007, foi chefe de redação em Brasília e assinou uma coluna semanal por quatro anos, além de atuar como editor especial e correspondente internacional em Nova York.
Em 2016, tornou-se diretor de redação da Veja, substituindo Eurípides Alcântara. Sob sua direção, a revista passou a abordar temas como feminismo, desarmamento, maioridade penal e descriminalização de drogas, provocando debates entre leitores com diferentes orientações políticas. Atualmente, atua na Revista Piauí na mesma função.