Em dúvida? Confira dicas entre o contrato PJ e a CLT

Saiba quais são os principais pontos que devem ser levados em consideração pelos profissionais

22/08/2025 10:00 / Atualizado em 20/08/2025 20:31
Em dúvida? Confira dicas entre o contrato PJ e a CLT

Formada em administração de empresas e especialista em Psicologia Organizacional, a mentora de carreiras Raquel Christoff atua há oito anos com desenvolvimento profissional. Para ela, que compartilha conhecimentos sobre carreira e o impacto das mudanças no mundo corporativo, a discussão sobre a escolha do modelo de trabalho CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou PJ (Pessoa Jurídica) deve levar em conta alguns aspectos. 

CONFIRA:

 Muito mais do que o modelo de trabalho, é preciso analisar a empresa e o ambiente como um todo, para que você tenha claro o que esperar da vaga em que for se candidatar.

 O modelo PJ oferece mais autonomia, porém, há a responsabilidade fiscal, de organização financeira e estabelecimento de um bom contrato, em que fiquem claras as obrigações.

Já no modelo CLT, você terá benefícios, mas menos flexibilidade e autonomia, com a empresa gerenciando seu formato de trabalho.

 Outro ponto relevante para a escolha é a pessoa compreender o próprio perfil de comportamento. Pessoas que prezam pela segurança vão se adequar mais ao modelo CLT. E pessoas dispostas a correr riscos, que priorizam a autonomia, estão mais propensas a se adaptarem ao modelo PJ.

 A transição que mais gera impacto é do modelo CLT para o PJ. Nesse caso, é preciso que a pessoa busque informações fiscais para criar seu CNPJ, saber como fazer sua contribuição e emissão de notas. É fundamental, também, ter uma mudança de mentalidade. 

 E, para quem está em transição do modelo PJ para CLT, a gestão de tempo e a previsibilidade financeira são os maiores impactos. 

 Futuramente, o mercado PJ será maior do que o CLT, tanto pelas empresas, como a busca por autonomia dos profissionais.

 Mas é necessário o alerta para o fato de que esses modelos podem ser utilizados para reduzir custos, enquanto na prática os profissionais são tratados como assalariados e cumprem as mesmas obrigações do modelo CLT.

 O futuro é discutir com clareza a diferença entre os dois modelos, de forma que eles sejam um benefício para ambas as partes e não apenas como uma forma de reduzir custos.