'Pacto Alegre' promove projeto para monitorar dados naturais contínuos

Iniciativa Estratégia de Resposta Climática e Resiliência atuará no desenvolvimento de infraestrutura básica de água, energia e urbanismo

28/05/2024 14:26
'Pacto Alegre' promove projeto para monitorar dados naturais contínuos /Crédito: Divulgação/Camila Dilélio

O 'Pacto Alegre' promoverá uma nova proposta, por meio do Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente, a fim de ajudar a monitorar os dados naturais contínuos e a desenvolver sistemas de alerta para o Rio Grande do Sul. A ideia é atuar no desenvolvimento de infraestrutura básica de água, energia e urbanismo, compostos por seis projetos que vão desde comunicação até um hospital veterinário de campanha. O desafio apresenta uma abordagem que combina ciência e inovação para transformação social e prevenção de desastres naturais. 

A ação tem como objetivo auxiliar a população do Estado a retornar ao seu estado de normalidade e se restabelecer. As informações e detalhes da proposta foram apresentados em reunião aberta para a comunidade na última semana. De acordo  com o coordenador do Pacto Alegre e articulador do projeto, esta é uma iniciativa de longo prazo e de prevenção. Além disso, o projeto terá, como objetivo, desenvolver um sistema de alertas, acompanhar o desenvolvimento de infraestrutura básica de água e comunicar de forma adequada à sociedade gaúcha. 

Isso se dará em duas principais frentes: Think Tanks e Programas Estruturantes. Entre os Think Tanks, encontram-se a Rede de Emergência Climática e Ambiental; a Rede CEPED-RS; um Grupo de Apoio Internacional, sob coordenação de Santiago Uribe, sociólogo e consultor do Pacto Alegre, e colaboração de especialistas dos Estados Unidos e Holanda. No total, são 11 Programas Estruturantes, que envolvem outras parcerias, como: Monitoramento e Alerta Climático, Proteção contra as Cheias POA, Retomada Econômica, Educação Climática e Ambiental, Emergência Climática e Ambiental, Habitação Emergencial e Social e entre outras. 

O coordenador do Pacto Alegre, destaca que o que estrutura a realização do projeto é a união de forças, por isso contam com tantos parceiros, pesquisadores e especialistas. ?Nestes cinco anos de 'Pacto Alegre', atuamos sempre pela lógica de que a inovação só faz sentido com transformação social. Agora, chegou o momento também da resiliência. O programa intenta criar uma educação que prepare a população para fazer frente às emergências climáticas atuais?, afirma. 

Conforme a pesquisadora da rede de emergência climática e ambientes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Márcia Barbosa, a ideia é estabelecer um programa que seja capaz de promover a proteção e a restauração da vegetação nativa florestal e não florestal, como estimular a produção agrícola, o uso do solo, da água e da biodiversidade. ?Esse realização será a forma mais sustentável e resiliente, fundamentado em princípios ecológicos e de economia circular renovável", complementa.