Rio Grande do Sul é o quinto estado com mais empreendimentos de economia criativa

Região reúne 30.987 estabelecimentos, o que equivale a 6,8% do total das empresas gaúchas, e a 7,6% das marcas do setor no Brasil

O ranking é composto por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná - Crédito: Banco de Imagens/Canva

O Rio Grande do Sul é o quinto estado brasileiro com mais empreendimentos de economia criativa, de acordo com o estudo do Departamento de Economia e Estatística (DEE), da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). O setor é composto pelos segmentos da Cultura, Criatividade e Inovação. A região reúne 30.987 estabelecimentos, o que equivale a 6,8% do total das empresas gaúchas, e a 7,6% das marcas no Brasil. 

O ranking é composto por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. E, no que se refere à tendência brasileira, o segmento com mais empreendimentos é o de Tecnologia da Informação (TI) e da Comunicação, representando 21,8% do total. Os dados, referentes a 2021, estão presentes na pesquisa exploratória intitulada 'O mercado de trabalho da economia criativa no Rio Grande do Sul', divulgado na última terça-feira, 9, pelo DEE

Em números

O material aponta que, entre 2017 e 2021, houve uma variação no número de empreendimentos em todas as unidades da Federação consideradas, com aumento de 12,1% no Rio Grande do Sul. O setor da Publicidade registrou o maior crescimento, 70,3%, enquanto o de Publicação, Editoração e Mídia tiveram a maior queda, 11,3%. Mesmo com o destaque no ranking, o Estado caiu uma posição em relação a 2017, ano de comparação do estudo.

A publicação destaca que, em 2021, o Rio Grande do Sul está com a segunda maior participação no segmento de patrimônio e culturas tradicionais do Brasil, 14,4%. As menores contribuições ficaram nos segmentos de Telecomunicações e Audiovisual, com percentuais de 5,6% e 6,2%, respectivamente.

Conforme a secretária da Cultura Beatriz Araujo, o governo do Estado acredita no potencial da cultura e da economia criativa, o que está demonstrado no fato de que o investimento do Executivo local no setor cresceu 109,5% entre 2021 e 2022. "O estudo estatístico serve como embasamento para que possamos elaborar e fortalecer ações que impulsionam esse crescimento de forma inclusiva e sustentável", afirma.

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