O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) passa a contar com Facebook e Instagram, redes sociais da Meta, como integrantes. A big tech junta-se aos anunciantes, veículos e agências que já compõem a entidade como forma de colaborar, de maneira conjunta, com as práticas de responsabilidade e ética.
Dois projetos foram elaborados visando regulamentar propagandas e postagens. O 'Guia de Publicidade por Influenciador Digitais', dedicado a estabelecer regras de conduta para os anúncios feitos por criadores de conteúdo, além de ter criado um 'Conselho de Conteúdo' também para monitorar as publicações feitas em redes sociais.
Em comunicado sobre a associação, Conrado Leister, vice-presidente e diretor-geral da Meta no Brasil, ressalta que o movimento reforça a relação de longa data entre a big tech e o Conselho. ?Temos diretrizes claras sobre o bom uso das nossas plataformas por anunciantes e a participação ativa em órgãos da relevância do Conar é fundamental para que sigamos evoluindo, sempre respaldados por princípios éticos e responsáveis?, relata.
Também no comunicado, o presidente do Conar, Sergio Pompilio, afirma que a parceria com a Meta é mais um passo fundamental em direção ao fortalecimento da autorregulamentação do setor no País. ?Trabalharemos juntos na promoção de um ambiente de publicidade digital responsável, com a velocidade e profundidade necessárias para endereçar temas tão importantes não só para o mercado, mas para toda a sociedade?, destaca.
Governo Federal e plataformas de apostas
Recentemente, o Conar também anunciou outras duas parcerias no sentido de ampliar o debate sobre Publicidade ética e responsável. A primeira foi com a Secretaria de Prêmios e Apostas, do Ministério da Fazenda, a fim de aumentar a responsabilidade das empresas do setor a respeito das mensagens publicadas. Com isso, será criado um fluxo permanente para comunicar irregularidades nos anúncios das empresas do setor, aumentando a fiscalização.
O outro acordo firmado foi junto com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Por meio desse, os dois órgãos devem realizar atividades em conjunto para ajudar na conscientização de informações a fim de coibir a disseminação de informações falsas, fraudes ou golpes, sobretudo no ambiente digital, que envolvam marcas da administração pública.