De acordo com dados do painel Cenp-Meios, a televisão por assinatura no Brasil registrou um crescimento no primeiro semestre deste ano. O faturamento quase dobrou, demonstrando um aumento de 90% em relação a 2024, o que levou a uma marca de R$1 bilhão. O mercado de programadoras atribui o resultado ao investimento em conteúdo premium e qualificado, como produções de alta qualidade, títulos originais para streaming e cobertura de eventos esportivos.
Emissoras que já possuem um canal específico surgem como uma televisão aberta e que atende a um público direcionado. Como um exemplo, o Grupo Bandeirantes atribuiu o crescimento de receitas e o aumento no número de anunciantes à especialização de seus canais, que permitem uma segmentação. Marcas que são voltadas para Tecnologia, Saúde, Varejo e Apostas redirecionam verbas dos canais digitais para a TV paga.
A matéria ainda contempla que o surgimento da TV 3.0 poderá ser um novo motor de crescimento. Em matéria do Meio e Mensagem, a diretora administrativa da Orion e líder de Investimentos da IPG Mediabrands Brasil, Carlinha Gagliardi, menciona que, embora focada na TV aberta, a interatividade e conectividade que a tecnologia trará prometem movimentar e impactar positivamente também o universo da TV paga, menciona.