O grupo de jornalistas da Nova Coonline realizou uma live, nesta quinta-feira, 9, na qual discutiu o trabalho da imprensa na cobertura das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. A conversa avaliou o desempenho de profissionais e empresas de Comunicação no esforço para registrar o que está acontecendo no Estado.
O encontro digital contou com a presença dos jornalistas Alexandre Bach, Beth Corbetta, Elaine Lerner e Geraldo Hasse. Também participaram da live José Antonio Vieira da Cunha, Márcio Pinheiro, Marcos Martinelli, e Moisés Mendes. Os comunicadores Lourenço Cazarré e o presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), José Nunes, entraram na conversa ao longo da transmissão.
Vieira afirma que vê o desempenho da imprensa tradicional como ?extraordinário?. ?Refiro-me ao jornal, à rádio e à televisão aberta?, disse. Segundo o comunicador, repórteres desses veículos estão o tempo todo nas ruas produzindo conteúdos, boletins e se esforçando para dar as notícias atualizadas a todo momento.
Para Moisés Mendes, este é o momento ideal para que os novos repórteres desenvolvam experiência e mostrem serviço. ?É hora de calçar a bota de borracha, ir para guerra e ganhar força. A tragédia vai nos proporcionar uma nova geração de jornalistas e reafirmar a profissão como algo relevante?, colocou.
Segundo Nunes, a ARI realiza um trabalho para chamar a atenção da sociedade como um todo, e traz pautas relevantes sobre o meio ambiente e as condições climáticas. ?Esses temas têm que ser discutidos, pois, se não, no futuro, só teremos jornalistas especializados em cobrir tragédias. Temos que tentar pautar a mídia no sentido da preservação, afirmou.
Confira o debate na íntegra:
Em decorrência da tragédia que atinge o Estado, considerada a maior da história do Rio Grande do Sul, Coletiva.net optou por mudar, provisoriamente, seu olhar editorial. Por tempo indeterminado, o noticiário do portal se focará em dar luz aos acontecimentos relacionados às chuvas e enchentes no mundo da Comunicação. Além disso, destacará a editoria Panorama como uma fonte de serviços. Vale ressaltar que nossos canais estão abertos a todas empresas de nosso ecossistema e comunicadores que queiram noticiar suas iniciativas em prol da população afetada. Informações excepcionais, não relacionadas ao episódio climático, também serão contempladas.