O jornalista e advogado Hélio Gama Filho morreu nesta terça-feira, 27, aos 80 anos. Natural de Porto Alegre, o comunicador contava com um extenso currículo, com experiências nas mais diversas áreas do Jornalismo. O velório está marcado para as 14h desta quarta-feira, 28, no Angelus Memorial Crematório (Avenida Porto Alegre, 320 - bairro Medianeira), na capela 2, enquanto o sepultamento acontecerá a partir das 17h30.
Apesar de não ter cursado faculdade, Hélio obteve o registro profissional depois de anos de experiência. A trajetória do jornalista se iniciou na Zero Hora, quando o jornal foi fundado, em 1964. Mesmo que também tenha atuado na advocacia, esta nunca foi a principal função, pois, segundo o próprio, ?volta e meia retornava para as páginas dos jornais?.
Depois da Zero Hora, o profissional trabalhou na Veja, após passar em um concurso que a revista realizou, antes do lançamento, para contratar jovens jornalistas. Hélio acreditava que a carreira jornalística havia começado ali, onde trabalhou por sete anos, até receber um convite para dirigir a Gazeta Mercantil Regional Sul. Voltou à capital gaúcha e implantou o jornal Diário do Sul, subsidiário da Gazeta, que circulou por dois anos, em 1988.
Em seguida, assumiu a direção de redação do Jornal do Comércio, e foi secretário de Comunicação Social do governador Pedro Simon, em 1988, em uma curta passagem. Após a trajetória pela política, Hélio voltou para São Paulo em 1990, onde passou pelas redações da Gazeta Esportiva, Isto É e Estado de São Paulo - Estadão. Por fim, o jornalista dirigiu também o jornal Oi, antigo Oi Menino Deus, apresentou o programa 'Democracia' na TV Assembleia e foi sócio atuante do Coojornal.