Correio do Povo fecha, em definitivo, o parque gráfico em Porto Alegre

Jornal continuará sendo impresso graças a uma parceria fechada com Grupo Sinos

Correio do Povo estuda a possibilidade de no futuro montar um novo parque gráfico, ou até mesmo reativar o de Carazinho - Crédito: Samuel Maciel/Reprodução

O Correio do Povo fechou, em definitivo, o parque gráfico em Porto Alegre. O jornal continuará sendo impresso graças a uma parceria com o Grupo Sinos, desde a época das enchentes, que seguirá imprimindo a versão física do diário na gráfica, em Novo Hamburgo. Em conversa com a reportagem do Coletiva.net, o diretor de Redação do jornal, Telmo Flor, contou que, desde que a equipe conseguiu acessar o prédio, depois da tragédia, tentava-se recuperar a impressora, "mas não foi possível arrumar totalmente o equipamento, com qualidade".

Devido a esse problema de estrutura, mais de 20 funcionários foram desligados. Ainda conforme Telmo, o Correio do Povo estuda a possibilidade de, no futuro, montar um novo parque gráfico, ou até mesmo reativar o de Carazinho (fechado há três anos). "Tudo vai depender dos custos e da disponibilidade dos equipamentos no mercado. Precisa ser tudo analisado para ver se é viável fazer o investimento", afirmou.

Telmo trabalha com jornal impresso há muitos anos e, para ele, encerrar este ciclo é motivo de tristeza para todos da empresa. "Nós tentamos recuperar o equipamento, mas o sentimento é de perda. Mantemos a fé no futuro, nos dá estímulo para prosseguir. Agora é seguir, pois temos a confiança e sabemos da importância do jornal e, por isso, seguiremos na confecção do impresso", concluiu.

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