1 - Quem é você, de onde veio e o que faz?
Chamo-me Ediqueli e tenho 35 anos. Sou gaúcha de São Leopoldo. Sou a filha e a neta mais velha. Sou comunicadora, turismóloga, jornalista e pisciana (criativa, emotiva e sonhadora). Destemida, gosto de descobrir o novo, de desafios, de viajar e de mostrar que o impossível pode ser possível.
2 - Você escolheu o Jornalismo ou ele te escolheu?
Pelas memórias da infância posso afirmar, com total certeza, que o Jornalismo me escolheu. Desde criança, a mídia televisão sempre me encantou. Não só gostava de assistir, mas também imitava as pessoas.
Dos personagens das novelas aos jornalistas nas bancadas. Sem esquecer das apresentadoras da previsão do tempo. A ?magia da televisão? sempre chamou minha atenção. Como podemos levar informação a milhares de pessoas em qualquer lugar do mundo?
Quando estava no quarto ano, construí um jornal impresso para um trabalho sobre o sistema solar. Isso foi em 2000, no mesmo ano em que conheci o computador e a internet discada. No ano seguinte, estava na escola quando as primeiras notícias referente ao ataque às Torres Gêmeas em Nova York chegaram. E vocês? Enquanto as pessoas comentavam, eu refletia: Como a informação chegou tão rápido?
Em algumas gestões do Grêmio Estudantil, escrevi para a revista. Fiz aula de teatro (e apresentei o espetáculo 'Julieta e Romeu'). Tive duas personagens. Uma delas? A apresentadora do jornal matinal da rádio fictícia. Apesar de ser insegura (tinha medo de me aproximar das pessoas), e não ter influência direta com o Jornalismo, a Comunicação sempre fez parte da minha vida.
Me reconheço na Mônica, do Mauricio de Sousa, e meu desenho favorito é 'Os Jetsons' (carros voadores, teleconferências, robôs?). E hoje, com um celular e boa internet, a instantaneidade transformou ainda mais: deu voz às pessoas que eram apenas consumidores de conteúdo. Nos permite chegar ao fato sem sair da redação.
3 - A graduação ocorreu recentemente e, junto com ela, o lançamento da sua primeira obra autoral. Que significado essas experiências têm para você?
A graduação significa que os sonhos podem ser simples, se tornarem realidade e fazerem parte da rotina. E que ela deve ser celebrada todos os dias. A cada pauta. A cada pessoa que a gente consegue ajudar com o nosso trabalho. E o livro é uma das maneiras que encontrei de incentivar que as pessoas acreditem em si e busquem a realização de tudo o que elas sonham.
4 - Conte um pouco sobre como é a sua rotina na TV Record Guaíba!
O meu crescimento profissional aconteceu de modo natural. Realizando todas as entregas com alegria, dedicação, responsabilidade e profissionalismo. A rotina, "simplesmente", acontece.
Apesar do home office (agradeço diariamente por ele), sinto-me como se estivesse na redação. Além de ler todos os e-mails e mensagens nos grupos (para saber os assuntos e tarefas), faço ligações telefônicas e de vídeo diariamente. O contato com as chefias e os colegas (produtores, editores de texto, repórteres e apresentadores), inclusive os da madrugada (não durante a madrugada), é diário. O home office, de modo algum, significa distância. Ao contrário, significa qualidade de vida.
5 - Quais são seus planos daqui a cinco anos?
Planos? Como fazer planos se ser jornalista é a materialização de um sonho de infância? Se há oito anos (mesmo já estando na Record Guaíba), apenas sonhava, e planejava, cursar Jornalismo? Há cinco anos, devido à pandemia, precisei me adaptar ao desconhecido home office. Se até o dia 24/03/25 não sonhava em ser produtora?
Planos, não faço. Mas nunca deixei de sonhar, viver o presente (da melhor maneira possível) e acreditar no futuro melhor (para as pessoas, os animais e o planeta). O que o futuro nos reserva? Daqui a cinco anos eu conto tudo o que acontecerá em 2030.