Após dois anos, Paulo Pimenta deixa Secom do Governo Federal

Jornalista gaúcho sairá do comando da pasta nesta quarta-feira e entregará para o publicitário Sidônio Palmeira

07/01/2025 18:00
Após dois anos, Paulo Pimenta deixa Secom do Governo Federal /Crédito: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O jornalista gaúcho Paulo Pimenta deixará a Secretaria de Comunicação Social (Secom), pasta que coordenou nos últimos dois anos. O ministro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram no Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira, 7, quando foi confirmada a substituição. A troca de chefia da secretaria já era discutida há alguns meses e foi acordada pelas duas partes. Pimenta sairá do comando da pasta nesta quarta-feira, 8, e entregará o cargo para o publicitário Sidônio Palmeira.

O profissional se afastará oficialmente da função na próxima quinta-feira, 9, quando entrará de férias e o seu futuro no governo será decidido quando retornar. Palmeira deverá assumir a Secom na próxima semana, com posse prevista para ocorrer na terça-feira, 14. O processo de transição foi iniciado na segunda-feira, 6, e segue nesta terça.

Trajetória 

Pimenta participou da equipe de transição do governo eleito, no grupo responsável pela infraestrutura. Natural de Santa Maria, o comunicador também é técnico agrícola formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ele foi eleito vereador em sua cidade natal em 1988 e reeleito em 1992. Em 1998, chegou à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Além disso, também foi eleito vice-prefeito de Santa Maria de 2000 a 2002, ano em que se elegeu como deputado federal, cargo que ocupa até hoje, com cinco mandatos.

Conforme Pimenta, o presidente Lula quer à frente da Secom uma pessoa com perfil diferente do dele. ?Faremos a caminhada conjunta até a semana que vem, com o mesmo projeto. Portanto, teremos uma parceria que não se encerra?, afirmou em comunicado enviado à imprensa. 

Sidônio foi marqueteiro de Lula durante a campanha presidencial de 2022, quando o petista venceu o então presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava uma reeleição. Conforme ele, há uma grande expectativa com o governo, que tem a gestão e a percepção popular. ?Esse é o desafio: que expectativa e gestão fiquem equilibradas?, afirmou.