'Primeira Conferência Livre das Mulheres Jornalistas' reúne mais de 200 participantes de todo o Brasil
Encontro debateu políticas públicas voltadas à categoria e consolidou propostas que serão levadas à '5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres'
A '1ª Conferência Livre das Mulheres Jornalistas', promovida pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), reuniu mais de 200 participantes de todo o Brasil, no último final de semana. O encontro debateu políticas públicas voltadas à categoria e consolidou propostas que serão levadas à '5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres', prevista para ocorrer de 29 de setembro a 1º de outubro, em Brasília.
Realizado em formato virtual, o encontro contou com jornalistas, lideranças sindicais, especialistas e autoridades, entre elas a ministra das mulheres, Márcia Lopes. O evento, organizado pela Comissão Nacional de Mulheres da Fenaj, discutiu os principais desafios enfrentados pelas jornalistas no Brasil, como machismo estrutural, assédio moral e sexual, desigualdade salarial e a baixa representatividade feminina em cargos de liderança no Jornalismo.
A presidente da Fenaj, Samira de Castro, destacou a importância de transformar as deliberações em ações concretas. A comunicadora afirma que a entidade está comprometida em levar essas propostas à conferência nacional e a ampliar as campanhas e formações sobre violência e valorização das mulheres jornalistas. "A misoginia é uma realidade que atravessa toda a sociedade,e é urgente enfrentá-la com políticas efetivas."
Entre as deliberações, a conferência aprovou a defesa da Comunicação como um direito humano, com a regulação democrática da mídia e das plataformas digitais. Dessa forma, garantiram-se controle social, responsabilização por práticas misóginas e mecanismos de denúncia, fiscalização, formação e educação midiática transversal para enfrentar a violência simbólica de gênero.
Coletiva