Os mais antigos ? não é o meu caso ? sempre ouviram falar que agosto, que se inicia oficialmente hoje, nesta quinta-feira (1º), é conhecido como o mês do cachorro louco. Uma fama relacionada com as condições do clima, período em que muitas cadelas entram no cio, e por este motivo, os cães tornam-se mais agressivos com o objetivo de disputar a atenção das fêmeas da espécie. Outros dizem que, por ser o mês das guerras históricas e o mais longo do ano, é um mês de muitas energias negativas. Lendas ou superstições à parte, o fato é que o oitavo mês do ano nem sempre é visto com simpatia, bons presságios e expectativas positivas.
Alheia ao que comentam sobre o mês que começa hoje, eu aviso: venha agosto, seu lindo, eu vou lhe usar. Explico. Depois de um junho de muita melancolia, que ainda me acompanha ao ver a capital que eu tanto amo, devastada pelas águas de final de abril e maio, e de uma gripe que me derrubou em julho, fiz alguns planos para abandonar a tristeza e sair do enclausuramento doméstico neste mês.
A ideia é aproveitar que o neto canino Quincas Fernando vai para o período de guarda compartilhada com a minha filha e minha nora e colocar as agendas em dia com meus amigos e amigas de fé. Sou uma avó muito dedicada (e modesta), e evito deixar o Cusco muito tempo sozinho quando ele está comigo. Então, vou chamar os guris Jorge e Milton para atualizar os assuntos, mais uma vez ir com a Tia Lili (super amiga Eliana) tomar um café pela Cidade Baixa, e convidar as manas Neneca e Lessa para um chá a fim de trocar figurinhas sobre um projeto que paira sobre as nossas cabeças.
Um dos finais de semana do mês do cachorro louco será para ir até Butiá com a minha irmã, onde reside mano e cunhada, afofar muito o meu afilhado e comer as gostosuras culinárias que o casal costuma preparar. Para sair da minha comida sem graça de todo o dia e porque preciso ganhar uns quilos. Num outro fim de semana, vou finalmente realizar um sonho antigo de conhecer um local aqui no Rio Grande do Sul muito esotérico, que há muito tempo é meu desejo de consumo. E foi plenamente abraçado pela queridona amiga/dinda Lessa, que será minha parceira.
E, a partir de 16 de agosto, toda vez que tiver alguma agenda de mobilização da candidatura que apoio para a eleição, em Porto Alegre (prefeitura e Câmara de Vereadores) de outubro deste ano, lá estarei. Muito mais do que militante e filiada de um partido (desde 1999), terei uma atuação de cidadã comprometida com o futuro de uma cidade melhor. Porque Porto Alegre não merece nunca mais ? e nem merecia desta vez ? viver o caos da enchente de deixou famílias desabrigadas e a capital soterrada em lama e barro.