Olhe para o céu. Esse seria o meu primeiro conselho para hoje. Na hora do medo em que cenários múltiplos surgem na sua cabeça, olhe pra cima e lembre-se que esse é só mais um dia entre tantos. Ao mesmo tempo que esse é um dia entre os poucos que você tem. Equilibre a importância de um momento com a rapidez com que as coisas passam.
Meu segundo conselho é: respire três vezes. Ao ouvir aquela frase torta, ao sentir o estômago revirar-se de raiva ou ao tremer por ficar frente a frente com um desafio que você não sabe se é capaz de enfrentar. Lembre de usar uma respiração prolongada por três vezes para se dar o precioso tempo de escapar. Não da situação, mas dos sentimentos de dúvida que surgem nessas ocasiões. Pense em cada respiração como um sinal de que aquilo não vai te matar, que outras chances vão surgir e que você já enfrentou coisas piores e venceu.
Meu último e terceiro conselho é: abrace. Quem você quiser. Mesmo que essa pessoa pareça não gostar, mesmo que ela se sinta envergonhada, mesmo que você não saiba direito o que dizer. Só abrace quem é importante para você. As memórias desse abraço vão te acompanhar em vários momentos dolorosos e felizes e a sensação de que o seu amor foi tocado por quem você ama é algo que nenhum humano pode abrir mão.
Um último conselho: leia de novo esse texto. Use-o como mantra. Perca cinco minutos internalizando essas palavras e pensando em todas as situações que poderiam ter sido diferentes se você entendesse a importância do seu tamanho perante o universo, a necessidade de se conectar com seu corpo antes de desafios e de repassar o amor para quem você ama.
Leia de novo.
Com amor, vida.