Observações olímpicas

Por Flávio Dultra

05/08/2024 14:30
Observações olímpicas

- Nas Olimpiadas tem mais derrotados do que vitoriosos, mas chegar lá já é considerada uma vitória.

- Participar da elite de 10.500 atletas do mundo todo não é pouca coisa.

- As medalhas tem seu simbolismo, mas também muito valor monetário: a de ouro vale 350 mil para o atleta brasileiro, prata 220 mil e bronze 140 mil. 

- Premiamos melhor do que os EUA que oferecem 37.500 dólares, cerca de 205 mil reais por uma conquista de ouro.

- Recorde mesmo é da Sérvia: 214.9 mil dólares, cerca de 1.175 milhões de reais pelo ouro.

- A régua de premiação de países ricos, como o Brasil e a Sérvia, é outra coisa.

- Com uma grana dessas vale a pena chorar na vitória e mais ainda na derrota.

- Mas acima de tudo cada medalha brasileira tem a marca da superação.

- Interessante: nos esportes coletivos a medalha de prata é resultado de uma derrota, enquanto a de bronze é garantida por uma vitória.

- Chega de discussão: o desfile de abertura da Olimpíada é pra telespectador ver.

- Só que o desfile lembrou aqueles enredos de escola de samba que só o carnavalesco entende.

- A realização da Olimpíada é motivo de orgulho para um país e de dissabores para os habitantes da cidade.

- Cultura Olímpica: Olimpíada ou Jogos Olímpicos é o evento; Olimpiadas é o período de quatro anos consecutivos, de 1º de janeiro  do ano dos Jogos à 31 de dezembro do ano anterior a uma nova edição. 

- Uniforme não ganha medalha, mas no Brasil é motivo para cada discussão!

- Os biquinis  das moças do vôlei de praia, uau!

- Já o pessoal de Bermudas está à vontade no calor de Paris.

- De onde saem esses especialistas em esportes que poucos disputam e ninguém assiste?

- Vamos combinar: aquele jogo de peteca, o Badminton, é uma excrecência como esporte.

- Só superado pelo curling na Olimpíada de Inverno.

- Pelo visto, o Galvao Bueno foi a Paris para fazer turismo, degustar vinhos e atrapalhar as transmissões da Globo.

- O Brasil perde terreno nos esportes coletivos e já se destaca mais nos individuais.

- Descobrimos, por exemplo, que o Brasil é uma potência na marcha atlética.

- Anotem: daqui a pouco vai começar a polêmica sobre o desempenho do esporte brasileiro na era Bolsonaro e na era Lula.

- E o que é feito de Carlos Nuzman, ex-todo poderoso do COB? Está preso? Com tornozeleira eletrônica? Foi incógnito para Paris?